domingo, 27 de fevereiro de 2011

Compreendendo e Liberando a Raiva

Postado por Paola Araújo às 19:37 0 comentários

Quando a raiva surge, imediatamente ficamos ligados na pessoa  que nos deixou com raiva e nunca naquele que está sentindo raiva. Se você é a causa da minha raiva, imediatamente começo a pensar sobre você e esqueço de mim completamente, embora a parte efetiva seja eu, que fiquei com raiva. Aquele que causou a raiva foi apenas uma causa, uma desculpa. Ele não importa mais. Ele jogou um palito de fósforo e explodiu a pólvora que existe dentro de mim. A centelha seria inútil se não houvesse munição dentro de mim.
O que eu vejo não é a pilha de munição dentro de mim, mas a centelha do adversário. Então sinto que foi ele que causou todo o incêndio dentro de mim. A verdade é: ele apenas jogou um palito; foram os explosivos em mim que incendiaram. E também é possível que o homem possa não ter atirado o fósforo intencionalmente. Ele pode nem sequer estar ciente da conflagração dentro de você!
Você coloca toda a culpa por esse fiasco na outra pessoa. Assim, muitas das vezes o pobre homem não pode entender porque uma coisa tão pequena lhe perturbou tanto! A dificuldade é sempre essa. O assunto em questão é sempre bastante trivial, mas a raiva que é inflamada é colossal. Assim, aquele que causa a raiva fica sempre com dificuldade de entender como uma afirmação tão comum pode provocar tanta ira! Você mesmo pode ter, às vezes, ter ficado admirado de uma simples fala sua ter encolerizado tanto uma outra pessoa. Mas essa é uma falácia natural. Todo o fogo que queima dentro de mim, eu sinto que foi você quem criou. Você joga a fagulha e a pólvora que existe dentro de mim, explode. O quanto ela se espalha, é difícil de conter.
Sempre que a raiva se apodera de nós, nossa atenção fica focada na pessoa que a causou. Nesse caso, é difícil sair da raiva.
Quando alguém provocar raiva em você, esqueça a pessoa imediatamente e concentre-se naquele a quem a raiva está acontecendo.
(…)
E comece a olhar para dentro – para aquilo que está acontecendo dentro! Não reprima. Permita completa liberdade ao que estiver acontecendo. Feche-se no seu quarto e mergulhe totalmente no que está acontecendo. É melhor ver o que está acontecendo, da forma mais clara possível.
Se a raiva vocifera dentro, grite, berre, pule, fale, murmure, faça o que lhe aprouver. Feche as portas e observe a sua própria loucura em sua inteireza, pois os outros já a testemunharam muitas vezes. Só você que não viu; os outros já se divertiram às suas custas. Você só toma ciência quando a coisa acabou, quando o fogo se foi e só restaram as cinzas.
(…)
Se você quiser observar a raiva em sua inteireza, você terá que observá-la sozinho, na privacidade de seu quarto. Então, sozinho, você pode vê-la na totalidade, pois, então, não haverá nenhuma limitação. É por isso que aconselho a meditação do travesseiro(*) para algumas pessoas, de modo que elas possam observar sua raiva na totalidade.
(*) Quando você estiver com raiva, feche-se no quarto, e deixe a raiva vir para fora em sua totalidade. Pegue o travesseiro, soque-o, mate-o… Transforme-o na(s) pessoa(s) que provoca(m) sua raiva e faça o que quiser com ele. E não deixe o quarto até que toda a raiva tenha sido queimada.
Em “Hammer on the Rock”, Osho diz para um discípulo que sewntia muita raiva, para fazer disso, também, uma prática diária, vinte minutos de manhã, por duas semanas.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Homens, coitados...

Postado por Paola Araújo às 15:33 2 comentários
Coitados de vocês homens, que jamais saberão como é gostosa a sensação de sempre ter a preferência. Vocês que nunca poderão pôr a culpa na cólica ou na TPM; que jamais verão graça em perder um dia todo no shopping, só vendo as vitrines. Homens, que não sabem como é revigorante falar sobre todo e qualquer assunto com suas amigas; que não têm ideia de como é traumatizante quebrar uma unha; não entendem, de verdade, como é triste acordar com o cabelo oleoso. Vocês, homens, tão ingênuos, nunca enfrentarão a indecisão na hora de escolher um esmalte. Não irão, nem ao menos, poder seduzir alguém fazendo somente um biquinho de birra. Homens, que acreditam ser superiores, nem sabem como é gostoso e, ao mesmo tempo, cruel estar sobre um salto agulha. Ficarão a vida toda sem saber como é bom ser abraçada por um homem alto e largo, com braços grandes e fortes. Homens, meninos, caras, garotos. Nunca, nunca entenderão quão importante é passar lápis nos olhos antes de sair de casa; quão triste o final de “O Diabo Veste Prada” realmente é; quão sexy um cara inteligente pode ser. Jamais terão ideia de como é legal não precisar atravessar a rua na faixa, já que alguns caras doentes param pra que você possa passar. Vocês, inocentes, que não imaginam quantas coisas descobrimos durante nossas conversas rotineiras de banheiro; que não sabem como é gostoso morrer de chorar com um pote de sorvete no colo. Homens que jamais poderão reclamar de um corte na perna feito pela gillette durante o banho; que jamais perceberão como é difícil entender um cara; que jamais poderão gritar ao ver uma barata ou qualquer outro inseto; que jamais, jamais mesmo, poderão ficar em casa só de baby look e calcinha. Vocês, machistas, que nunca sentirão a tão comentada, e totalmente feminina, dor da rejeição; que jamais saberão como é triste viver sendo paranóica, ciumenta e temerosa de ser substituída. Jamais esfregarão uma perna na outra, tentando afastar uma leve onda de excitação repentina; jamais saberão como é gostosa a sensação que te obriga a morder os lábios ao ver o peito nú de um cara gato; jamais entenderão o prazer existente que há em ler um romance. Homens, pobres homens, que não sabem, nem nunca saberão, como é gostoso chorar quando há um cara realmente preocupado contigo te abraçando; como é revigorante usar um vestidinho leve quando o calor está infernal; como é comum e extremamente natural o ato de chorar até dormir, molhando todo o travesseiro. Vocês, garotos, que nunca terão ideia de como nossos assuntos são interessantes e, mais do que isso: masculinos. Nunca poderão ficar o dia todo com as pernas cruzadas. Nunca poderão cantar loucamente, mesmo estando sozinhos, refrões como “HOW DO I GET YOU ALONE?!” e, portanto, nunca entenderão como é gostosa a sensação de gritar enquanto se canta. Nunca poderão fazer vozes estranhas enquanto brincam um bebê ou um animal. Nunca, nunquinha, vão poder passar um batom básico porque acordaram com a boca sem cor, e, devido a isso, jamais saberão como é revigorante acordar dispondo de uma rica quantidade de batons - úteis ou não. Homens, simplesmente homens, que jamais ganharão um vibrador de aniversário de sua amiga mais íntima; que jamais entenderão como é frustrante usar uma calça com a calcinha marcada; que jamais poderão sequer abrir a boca para reclamar sobre dores abdominais, já que nenhum homem fala isso; que jamais poderão xingar outros homens que arrotam no meio das refeições; que jamais saberão como é gostosa a sensação de saber que o cara tá afim de ti e ficar somente provocando. Homens que nunca poderão reclamar de uma garota-sem-atitude; que nunca poderão fazer ballet sem serem julgados; que nunca entenderão nosso mundo; que nunca entenderão que, para nós, coisas pornográficas (como revistas, filmes etc) são motivos de risos e não de tesão; que nunca saberão como é bom ficar excitada sem aparentar. Garotos, coitados de vocês, que não podem bater na bunda de ninguém; que não podem falar sobre certos assuntos com seus amigos; que não entendem a graça fantástica por trás de Romeu e Julieta e acham que é somente mais uma mera história romântica barata. Pobres são vocês, homens, sempre tão garotos, que são completamente abatidos por uma gripe básica e dizem ser fortes. Meninos, coitados, que têm que lidar com todos os pensamentos de garotas ao longo de suas vidas sem jamais conseguir entender um deles sequer. Vocês entenderiam se não fossem meros meninos.”

Os novos hérois?

Postado por Paola Araújo às 11:12 0 comentários
Gente vou ser honesta com vocês, eu não sou do tipo que post esse tipo de coisa aqui no blog e ele nem foi feito pra isso, nunca fiz meu blog pra criticar ou especular alguma, mas sentir uma necessidade muito grande em dizer algo sobre um comentário que ouvi e tenho certeza que milhões de pessoas também ouviram.
Bial diz: ”Os novos herois do BBB11”
Vou ser honesta, pra mim héroi é quem acorda as 5 da manhã pra ter que pegar três onibus pra chegar no trabalho, e chega em casa à noite sem conseguir pegar o filho acordado porque teve que pegar mais três ônibus pra voltar. Herói, é quem enfrenta um câncer sem perder a fé. Héroi é aquela pessoa que dedica uma parte do seu dia para fazer o bem. É aquela mãe que não abandona seu filho, mesmo quando o resto do mundo já os abandonou. Então, me desculpe Pedro Bial, mas acho que você deveria procurar outro adjetivo para definir os participantes de um reality-show.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A Eficácia do Riso

Postado por Paola Araújo às 14:00 1 comentários
Os adultos riem em média 20 vezes por dia, e as crianças até dez vezes mais. Rir é um aspecto tão inerente à existência humana que esquecemos como são interessantes esses ataques repentinos de alegria.


Ao escutar uma piada, daquelas que nos fazem disparar a rir, são produzidos na boca uma série de sons vocálicos que duram de 1/16 segundos e repetem a cada 1/15 segundo. Enquanto os sons são emitidos, o ar sai dos pulmões a mais de 100 Km/h. 


Uma gargalhada provoca aceleração dos batimentos cardíacos, elevação da pressão arterial e dilatação das pupilas. 
Por que as pessoas riem quando escutam uma piada? Segundo o escritor húngaro Arthur Kostler (1905-1983), o riso é um reflexo de luxo, que não possui utilidade biológica.

Entretanto a Natureza não investe em algo inútil, acredita-se que o impulso de rir possa ter contribuído para a sobrevivência no decurso da evolução.

A gelotologia que pesquisa sobre o riso, aponta que esta é a mais antiga forma de comunicação.

Os centros da linguagem estão situados no córtex mais recente, e o riso origina-se de uma parte mais antiga do cérebro, responsável pelas emoções como o medo e a alegria. Razão pela qual o riso escapa ao controle consciente. Não se pode dar uma boa gargalhada atendendo a um comando, muito menos é possível reprimi-la.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A Diferença entre Psiquiatra, Psicólogo e Psicanalista

Postado por Paola Araújo às 14:36 1 comentários
No mês passado o listão da UFPA saiu, e eu tive muitos motivos pra ficar super  triste por não ter passado, porém, uma das minhas melhores amiga passou e isso foi o suficiente pra eu esquecer qualquer tristeza e comemorar muito com ela, a sortuda passou em psicologia pela Universidade Federal do Pará. Agora qualquer louco pode ser psicólogo, essa foi à frase utilizada por uma amiga nossa pra dar os parabéns a nova universitária Raissa Brito. Depois de muito comemorar eu me perguntei porque ela tinha escolhido esse curso e o que ela sabia sobre ele, bom ela me explicou, porém curiosa do jeito que sou andei fazendo um pesquisa e acabei descobrindo a resposta pra uma duvida que eu tinha a muito tempo. Qual a diferença entre psiquiatra, psicóloga e psicanalista?

O termo “psi”, bastante utilizado pelas pessoas, muitas vezes pode ser permeado de confusão quanto aos significados, principalmente quando se refere aos profissionais indicados por este termo: psiquiatra, psicólogo ou psicanalista.


O psiquiatra é um profissional da medicina que após ter concluído sua formação, opta pela especialização em psiquiatria, esta é composta de 2 ou 3 anos e abrange estudos em neurologia, psicofarmacologia e treinamento específico para diferentes modalidades de atendimento, tendo por objetivo tratar as doenças mentais. Ele é apto a prescrever medicamentos, habilidade não designada ao psicólogo. Em alguns casos, a psicoterapia e o tratamento psiquiátrico devem ser aliados.


O psicólogo tem formação superior em psicologia, ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano. O curso tem duração de 4 anos para o bacharelado e licenciatura e 5 anos para obtenção do título de psicólogo. No decorrer do curso a teoria é complementada por estágios supervisionados que habilita o psicólogo a realizar psicodiagnóstico, psicoterapia, orientação, entre outras. Pode atuar no campo da psicologia clínica, escolar, social, do trabalho, entre outras.


O profissional pode optar por um curso de formação em uma abordagem teórica, como a gestalt-terapia, a psicanálise, a terapia cognitivo-comportamental.


O psicanalista é o profissional que possui uma formação em psicanálise, método terapêutico criado pelo médico austríaco Sigmund Freud, que consiste na interpretação dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de uma pessoa, baseado nas associações livres e na transferência. Segundo a instituição formadora, o psicanalista pode ter formação em diferentes áreas de ensino superior.
 

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